Promessas vãs de amores tão sós

Se eu fizer de ti mais do que um segredo, escreve no meu corpo, a lápis de carvão, todas as promessas que falharam ao alcance da tua mão. Não serei mais abrigo ou refúgio para a rendição de pecados que não são meus. Não serei mais tempo, nem silêncio deposto ao alcance do teu corpo em cavernosa hibernação. Fui a ilusão poética entre os dedos teus. E tu a mentira catastrófica de um vulto que em poeira cósmica se transmutou em adeus.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Ao meu Anjo...

Ausências de mim...