Liberdade

Há tão pouco de nós sobre as imensidões da lua. Tão pouco de nós entre a impressão da minha pele na tua. São breves os afectos impensados que na pele pousados, desvaneceram. Foram breves os minutos de um tempo adivinhado, num suor apressado, que nas gotas de vontade sob a pele sucumbiram. E que resta de nós se o tempo nos cala? Que resta da trajectória da bala, se o corpo jaz em pedaços no chão. Abranda o sentimento e ressuscita a razão. Denuncia-se o carinho e retrai-se o desejo. Sela-se à boca o último beijo, e dá-se voz à liberdade.

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