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A mostrar mensagens de outubro, 2009

Miss you...M

As vezes parece que já não tenho mais sangue de onde brotar esta minha raiva paralela, sou tão pouco de tudo quando me sinto nada. São apenas lágrimas que me sugam a solidão desta noite ponteada pelo teu silêncio e arde em mim a escuridão das amnésias pálidas no inconformismo do tempo. Procuro-te na ignorancia atempada, pelos rios preversos do descaminho. E nada em mim é taõ real como a dor, mesquinha que se aninha em abrigo no meu peito.

Loucura

Morre sem alento amor deserto sem sofrer! morre acrobata, vertigem parca de prazer! morre vento agreste, perdido sem ambição! morre ironia, minha hipocrisia sem razão! morre oh! corpo fraco, parasita sem noção! que o sabor do vento é chuva desfeita, ilusão! morre gosto acre, boca da desventura que o prazer é pecado e o sofrer é loucura!!

Saudade....

Quantas horas me roubas ao corpo quando me amas aos poucos nos recantos do teu olhar? quantos poros me abraças num fôlego, preso nos lábios do teu acordar? Quantos risos me penduras na alma, numa casa mal arrumada suspensa no teu andar? quantos dias te afastam de mim, sabendo que és o meu fim, meu porto onde atracar.......

incógnita loucura

como corre a chuva sobre a face esquecida dos traços do próprio rosto? como se enloquece a língua mergulhando os sentidos num lábio de mosto? como se abre a iris num perfil inóquo de visão irreal? quando o teu vulto se espelha distante em particulas de um vendaval..... como se desdobram os dedos no entrelaçar da tua mão? como despejas nos meus lábios os teus segredos numa púrpura ilusão? como se desprendem as lágrimas de um parco sentir? desejos presos em poros abertos á ânsia de partir.... de que cor desenhas a loucura que te prende ao meu ser? com gotas de uma dor profunda expelida de um prazer? ou com dedos de ternura que te tacteiam noite escura em vertigens de um novo amanhecer?