Voa...

Por entre os telhados partidos desta alma onde encontraste saída. O voo raso que em medo ao desassossego então se fez despedida. Não há ilusões prescritas à lucidez que me acompanha, serei sempre o vento e a chama, da tua guarida. A contradição que ao coração abre a ferida, a lágrima ao sangue, o suor em desejo frio, a dor face ao amor rumo ao vazio. O fosso do tempo na lágrima da saudade.
Voa, deixa as correntes neste corpo que já não te prende e ruma à liberdade....

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