Aguarela

Plantei nos poros da pele atrevida
Entre a seiva da vida
Os mais mais mansos pinhais...
O canto dos pássaros em surdina
A melodia que a alma arrepia
No embalo doce dos madrigais...
E o vento soprando em defeito
O porte altivo do bater asas no peito
A liberdade que por fim se rebela
E num piscar de olhos fica na retina
A dualidade entre a morte e a vida
No traço preciso de uma aguarela...

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