Despedida

Abro a gaiola do coração ao sentimento.
Já não faz sentido o incerto.
A ausência que se demora.
Na pele o toque adormecido.
Renasce de saudade vestido.
No corpo que a alma devora.
Expande as asas fora do peito
Num voo raso em defeito
Na lágrima que já não voa.
Despeço-me de ti, amor ausente
Resta a seiva ainda quente
Da promessa que se quebra nua.
Parte-se a âncora ao destino
Juntos não somos caminho
Somos sol e lua.

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