Velho fantasma em hibernação

Percorre a rua sobre as minhas penas, a sangue e lacre que escorre em gotas amenas sobre a folha de papel...Há desenhos que em traços rugosos nos arranham em esforço a pele. A tinta embutida nos poros, a ausência ténue dos contornos no mata-borrão. Talvez voasse se a neblina se dissipasse sobre a cegueira crua do deserto. Talvez o espaço arrumado no peito fosse um mergulho mais certo, à moradia de um velho fantasma em hibernação.

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