Talvez


Talvez seja emancipação do silêncio

O travo prazentoso e incongruente

Um passado recatado eloquente, que em  amálgamas apressadas me faz pendente entre as pedras da avenida. 

Talvez seja a singeleza poética de uma ode triunfal electrizante, o passo que de anão se faz gigante, o pulsar de um desenlace que em mim se faz constante, o desalinho que me faz florir as veias, o sangue que escorre paredes meias, e me desperta para a vida.

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