Morbidez
Abraça-me a morbidez cadavérica dos dias
As cinzas de um sangue renegado ao pó
Ao ardil hipotético das epifanias
De uma saudade latindo numa cobardia só...
Trago na alma o responso dos meus mortos
O cruel carrasco num duelo de discórdia
As almas penadas que vagueiam noutros corpos
De uma vida sem golpe de misericórdia...
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