Querida Mãe ...

AMOR DE MÃE

 Oh! Mãe que o tempo acende na alvorada
Que desponta em cada raio de luar
Como chama acesa em noite escura
Como da casa a pedra angular.
Tuas vestes voam sobre o vento
Esfarrapas as mãos a trabalhar
O pão com que alimentas os teus filhos
Que quase nunca chegas a provar.
Matas a sede com lágrimas
No peito aflito com medo da perda
Dos filhos que soltas num grito
Quando tos engole o pó da terra.
E do dia não separas a noite
Porque a morte espreita dessa esquina
Onde tu guardas os teus rebentos
Como se lhes quisesses mudar a sina.
E o luto suga-te o corpo
Desenha-se no rosto como tatuagem
Porque mãe nenhuma esquece um filho
Ou se separa dele na última viagem.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Ao meu Anjo...

Ao meu anjo 🖤