Resquícios sonolentos

Talvez valha o silêncio de tantas noites, que em hipotermia poética, te amei nas palavras que me costuravam o peito, em debandadas de pássaros famintos de uma tórrida paixão. Talvez fossem apenas resquícios sonolentos de um prazer mundano a escorrer na pele, o desejo subcutâneo, em trémulas carências que se despem ao desengano de tudo quanto é profano e nos reduz a sanidade mental. Talvez tudo não passe de um equívoco estranho, o amor, tecido a pano, num abraço suspenso sobre a marginal.

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