Insónia

 Serena entre a vigília e o sono 

A decrépita insónia assassina

Turva-me a memória sem réstia de sonho

Numa madrugada já de si sombria...

Desenham-se incertezas nas paredes do quarto

Tela de sombras chinesas envoltas em maresia 

E os meus olhos repousam na dor da cruel abstinência 

De um descanso que se esfuma em poesia...



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