Desventura

 Já não me apraz escrever

São vazios sincopados de uma história que já não é tua...

São gritos infames de uma vã e intrínseca loucura....

Que me masca o sentimento de uma febre já sem cura...

E ninguém ouve, ninguém quer saber.

A lágrima rasga o rosto num devaneio poético de amargura, 

São silêncios que a derrota no peito emoldura.

E o esquecimento que foi saudade e hoje é só desventura....



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