Amarras...

Sangra-me o silêncio
Em revoltas andarilhas
A sombra de mil tormentos
Em vertigens à pele consentidas...
Rasga-se-me a alma em lençóis
Em águas de prantos não chorados
Coração em rotação de mil sóis
De palavras em segredos mascarados...
E tudo é um vil teatro de emoções
Pretextos em ausências tão minhas
Amarras de sonhos em ebulições
De vultos ao deambular pelas esquinas...




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