Sou mar e vento...

Despem-se em mim as memórias
De um vazio acostumado de histórias
De um gesto simples, envergonhado
No contraste do sorriso, o triste fado.
E vivo imersa, entre a vontade dispersa
Chão e lama, a pronúncia altiva que me chama
Na palavra que por fim se finda....
Sou de incógnita natureza, sonho e certeza
De um madrugar profundo
E paro o mundo!
E nessas lacunas de tempo
Sou mar e vento
Que na tua pele se aninha...

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