Galope de tempo

Talvez seja o galope apressado
De uma estrada que já não nos conduz.
A liberdade de um passado
Em silhuetas de sombra e de luz.
E o sangue que jorra escarlate
A alma em suave disfarce
O tempo que se esgota na pele.
Aquece o medo o desejo injectado
O veneno queimando de agrado
A língua de vento e de fel.

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