Corvos a debicar o corpo

Mar revolto em dor, cristal
alma torneada em fogo
na ténue cadência
entre o bem e o mal...
Lágrima que despe o rosto
ao corte da pele
sangue sabendo a mosto
Língua em disléxia cruel...
jaz vil destino sombrio já morto
Na linha ténue da vida
Em carne apodrecida
De corvos bicando-me o corpo.

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