Gritos de Liberdade


Somos prisioneiros de uma voz antiga

Uma mente dormente em moralidades subjugada....

Somos do regime a  perfeita cadência 

De uma voz que já nasce, por si, amordaçada....

Somos a sequiosa multidão entre abutres 

Chupando os ossos da pútrida carne 

Somos os corpos em si devolutos 

Encarcerados sem qualquer alarde...

Escorre lama e sangue entre as pedras da rua 

A coragem já gasta de uma alma nua 

Mantida a mentiras com sabor de verdade

É hora da ousadia se fazer premente 

De arrancar os grilhões da mente 

E gerar no ventre a nossa liberdade.....

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