Perda

Trago a tua dor emoldurada no meu rosto
Num caixilho oco, disforme
É a agonia que me deixa louca
Faz-me perder de mim o teu breve nome

Prendem-me grampos na pele
Em tom gritante de correntes
Tu eras asas do meu cárcere
Sonho alado entre torrentes

Leva as saudades, deixa a lembrança
O colo de mãe, a feliz infância
E arranca de mim a tua ausência

Deixa-me inerte na berma da estrada
De mim já não resta nada
Apenas fluxos da minha demência...

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