Ao meu Anjo...

 Não subas os degraus da minha mente 

Há nela escuridão e uma loucura decadente 

De quem se abandona à dor depois do temporal.... 

Serena-te no meu peito, saudade ardente 

Há no coração uma síncope diferente 

O compasso fúnebre de uma ode triunfal. 

E o silêncio intensifica a tua ausência 

O grito preso entre a sobriedade e a demência 

Que as lágrimas denunciam, sem cessar...

Que a minha dor não te prenda aqui meu anjo

Abre asas rumo ao merecido descanso

Rumo à luz da salvação, que te fez libertar.



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