Escrava da solidão
Trago na alma o travo de um beijo
Numa saudade mortal...
A volúpia matou o desejo
Num impulso vil, animal....
Trago a alma presa no peito
Escrava desta solidão
Entre lágrimas cravadas no leito
Verte em sangue o coração...
Não vou só, levo o céu
Entre a dor desse amor
que em mim morreu....
Não vou só, deixo o chão
Sem sentidos, os gemidos
Das tábuas deste caixão....
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