Liberdade

 


Liberdade onde estás

Quem te apregoa?

Serei eu o velho náufrago

De uma saudade que me abalroa? 

Já não corre em mim o sangue

Trago nas veias o pó da terra 

E no corpo as cicatrizes

Dos teatros de outra guerra

Sou feita de fogo fátuo 

Prisões de grades mentais

Refúgio de velhos poetas

Que só a morte, tornou imortais.



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