Devaneio

Loucura é o mundo da minha sina
A extravagância já de si esquecida
O prenúncio vil da vã despedida
Que me queda imóvel nesta fantasia...

nada possuo nesta eterna idade
nem o sábio gosto da cruz mais perfeita
sonho que sou pássaro de asa aberta
caíndo no precípicio da mediucridade...

Julguie-me perdido sugando o sangue
o prazer alarve de uma quimera
e no alaúde de um velho hábito
vi morrer o corpo que a alma encerra.

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