duvida....

para quê roubar ao tempo
o tempo da ilusão
o descaminho cruzado
ao delirio da sensação?..
para quê ver o teu olhar
que não alcança o meu ser
a distância de um momento
que nasce para morrer?..
para quê viver de medos
de privações, de barreiras
de falsos procedimentos
falsas crenças, criar fronteiras?
se no processo involuntário
entre a criação do ser
nasce o medo embrionário
entre o resistir e ceder....

Comentários

António Prates disse…
Palavras que se suspendem na alma como a água cristalina se suspende nas cascatas habitadas pela poesia dos sentimentos e pela arte de todos os verbos…

Adorei!

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