DOR
choro espinhos de uma rosa
que nunca chegou a florir
esquadros perdidos do tempo
num gesto quase obsceno
do teu rosto a partir.
choro a saudade que escapa
a vida que se desfia
desejo fatal que me mata
numa essência de prata
noite tecendo o dia.
choro a ausência profana
o silêncio que há-de vir
a vontade que me chama
teu corpo na minha cama
ausente do meu sentir.
que nunca chegou a florir
esquadros perdidos do tempo
num gesto quase obsceno
do teu rosto a partir.
choro a saudade que escapa
a vida que se desfia
desejo fatal que me mata
numa essência de prata
noite tecendo o dia.
choro a ausência profana
o silêncio que há-de vir
a vontade que me chama
teu corpo na minha cama
ausente do meu sentir.
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