Sepultura

 Sou turbilhão de uma fúria surda, 

O silêncio que no peito abriu asa

Apagou os passos de regresso a casa

na voz que aos teus ouvidos quedou muda.

Não trago mais lágrimas comigo 

Sou o esquecimento de um desnorte

A vontade dos senhores da morte 

Que me sepultam ainda vivo.

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