A minha realidade é um grotesco emaranhado de sombras, onde me diluo entre penumbras de contrários avessos, espelhados pelas ruas que percorri... E tu serás sempre, em todos os pespontos, recosidos a ferros no meu corpo, os reflexos mais nítidos de mim....
Ao meu Anjo...
Não subas os degraus da minha mente Há nela escuridão e uma loucura decadente De quem se abandona à dor depois do temporal.... Serena-te no meu peito, saudade ardente Há no coração uma síncope diferente O compasso fúnebre de uma ode triunfal. E o silêncio intensifica a tua ausência O grito preso entre a sobriedade e a demência Que as lágrimas denunciam, sem cessar... Que a minha dor não te prenda aqui meu anjo Abre asas rumo ao merecido descanso Rumo à luz da salvação, que te fez libertar.
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