Somos feitos de vidro, frágeis ao toque de uma lágrima...frágeis ao frio do abandono...frágeis e loucos, sem meta traçada, sugando a vida aos poucos sem dar por nada....
simples como o bago de uva sabendo a mosto como o suor escaldante que te escorre sobre o rosto... simples como a metamorfose inversa da borboleta em lagarta como o traço suave de uma saudade esculpida em prata. simples como o sonho que se esquece ao acordar como o devaneio do lobo numa noite de luar... simples como o fogo que consome todo o campo como a lágrima que devora ao olhar o encanto.... simples.....como tu são as montanhas que se movem na conquista de outra terras os portos onde atracas esfumando as fronteiras as guerras que desarmas ao aconchego de uma mão num vulcão de amor perfeito que engole a solidão.